sexta-feira, 12 de abril de 2013

De algum lugar, 12 de abril de 2013

Olá Romeu!

Engraçado! As pessoas acreditam que escrevo essas cartas com frustração por não ter namorado contigo. Acreditam que tenho esperança de te rever, de resolver o que ficou lá longe... Nada disso! Escrevo porque aprendi que não se guarda palavras que nos são importantes, não se omite um sentimento, não se deve engolir esperando que o tempo apague, ao contrário, se é um sentimento bom tem que ficar, mesmo depois que eu me for. Meu sentimento é importante, é grande, bonito, é meu e, como costumo deixar registrados todos meus sentimentos, esse é o registro dos que dediquei a sua lembrança.
Outro dia reencontrei uma pessoa que foi importante no meu crescimento, meu primeiro namorado. Ele foi um grande amigo e a partir do nosso "suposto" namoro (era mais platônico), eu passei a me dar mais valor, a gostar mais de mim mesma. Não quer dizer que eu ia encontrá-lo e reatar qualquer tipo de relacionamento, não. Ele foi importante enquanto lembrança, fez sua parte, foi uma telha nessa casa enorme que é minha vida. Hoje não caberia mais retorno, seria ilusão e ilusão acaba rapidinho. Porém, a partir desse encontro descobri que tudo pode acontecer na vida, nunca diga nunca. Daí vem a pergunta: "e se fosse o Romeu?", se eu tivesse encontrado você e não o meu primeiro namorado? A resposta é simples, eu já encontrei você, não pulei no seu pescoço como muitos imaginam, não. O sentimento é interior, é meu, é controlado, a gente tem a razão trabalhando para isso, não é mesmo? Por isso costumo afirmar sempre que esse sentimento é meu, platônico e meu, simples assim.
Mas foi bom perceber que tudo pode acontecer! Se posso encontrar meu primeiro namorado, quem sabe não encontro as respostas àquelas velhas perguntas que se perderam no tempo? É...E eu sei que você também tem as suas perguntas, mesmo que sejam diferentes das minhas, mas se ficou algo a dizer, é sinal que não estou tão louca como penso! hehehe...
Fica em paz!

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